segunda-feira, 24 de agosto de 2009


Quando era criança ele cansou de ver lágrimas correndo pelo rosto de pessoas as quais ele achava que não choravam. Não deveriam chorar. Não, porque eram pessoas de riso fácil, de brincadeiras intermináveis, de alegria contagiante. Ele desejava ser a solução das lágrimas e dos soluços de todas elas. Queria que o seu abraço, o seu sorriso e o seu beijo pudesse curar todas as feridas e acabar com aquilo. Mas o tempo o fez ver que não era tão simples assim. A realidade se mostrou de forma simples (indesejada) e prática (dolorida), e fugir dela - ele sabia - não melhoraria nada. Sob o seu lençol ele desejava que os teus beijos, os teus sorrisos e os teus abraços o aliviassem. Por que chorava?

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