terça-feira, 11 de agosto de 2009


E, se com meus amigos eu me distraio e dou gargalhadas, o que tô fazendo me distanciando deles? Se meus amigos me fazem tão bem, por que não consigo querer, no momento, que eles fiquem perto de mim? Se eles tem tanta confiança em mim, por que não consigo depositar tamanha confiança neles?
Minha vida é uma interrogação, mas eu preciso esticar esse pontinho e transformá-lo em alegria, em gargalhadas. Sim, gargalhadas, porque com amigos não tem graça um risinho de canto de boca, um sorrisinho murcho. Gargalhadas, gargalhadas, gargalhadas!
Sou um completo dependente deles, sou viciado nos meus amigos. E nesse período de abstinência, me aparecem os sintomas: desânimo, tristeza, melancolia...
Tento demonstrar força. Mas por dentro dessa carapaça aparentemente intransponível existe um coração mole, maleável, amoroso, carinhoso. Um coração que já foi machucado das mais diversas formas, e que agora sofre os seus traumas de infância. Na fase adulta sente vontade de chorar tudo aquilo que não foi possível. Sinto-me como um castelo de cartas. Frágil. Mexeu, desmorona tudo. Desmorona em formas de lágrimas, indelicadezas, ignorâncias. Mas o castelo se fortalece. Meus amigos são o alicerce. Amigos são o alicerce. Amigos são amigos.

Um comentário:

  1. Hey, Yu. amigo faz uma falta danada, né? o bom eh saber que algum dia alguem inventou esse tal de msn e nos deu mais opções de interações com pessoas que nós talvez nunca iriamos conhecer... enfim, te considero e como, amigo. haha, boa sorte no blog e me mantenha atualizado sempre <3

    elias

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