sábado, 22 de agosto de 2009


Naquela manhã cinzenta e pouco convidativa, ele fez tudo o que precisava. Todas as atividades normais, como se fosse um dia normal. Mas uma coisa continuava no seu pensamento. Não, várias coisas continuavam no seu pensamento. Aliás, ele não parava de pensar um só minuto, um momento de relaxamento sequer. Não conseguia deixar de pensar no seu amor que estava longe, consequentemente, pensava na saudade e na distância. Não parava de pensar nas provas e testes (de todos os gêneros possíveis) que iria ter de enfrentar em pouco tempo. Também pensava na sua saúde (que não era das melhores, e que tinha de ser mantida com ajuda de alguns placebos - ou não). Pensava nos seus amigos. Pensava na sua família. Sua família de amigos e seus amigos-família. Em pouco tempo, iria estar com muitos deles, confundindo-se uns aos outros. Mas ele pensava no seu amor.

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